''Amor Filial, Reverência Pelas Coisas Sagradas, Cortesia,Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo''

21/06/2010

Como Procurar a F E L I C I D A D E ?


Relembrando uma canção que aprendi a tocar nas aulas de violão quando criança, fiquei tentado a pensar sobre a Felicidade.

O ser humano busca tanto essa tal felicidade, que às vezes ela vem e vai e passa desapercebido. A felicidade do ser humano é uma felicidade muitas vezes falsa, “faixada”. Uma frase que li certa vez dizia:”Se meus olhos mostrassem minha alma, muitos ao me ver sorrindo chorariam comigo”. Talvez a infelicidade do ser humano esteja na carência de afeto. As pessoas vivem para serem observadas, analisadas e amparadas.

Pensando nessa tal felicidade, pensei que ser seria mais feliz…

Talvez a planta, por ser verde, e ter consigo orvalhos e formigas,

Talvez os sapos, que mesmo engolindo moscas vivem aos pulos,

Talvez os palhaços, por mesmo com toda tristeza conseguirem fazer as pessoas rirem de suas mais variadas e ridículas travessuras.

Talvez os grilos e cigarras, por cantar durante toda a vida, e um dia morrer de tanto cantarolar a felicidade de viver.

Creio que os mais felizes, são as corujas, que não enxergam com clareza os defeitos do mundo.

Talvez que os mais felizes sejam os pássaros por serem livres.

Talvez os pinguins por serem tão fiéis uns aos outros.

Não sei quem seria o mais feliz. Mas a certeza que tenho, é a de que de toda a lista o único que aqui não se encontra, é o ser humano. A Felicidade dele muitas vezes está nas coisas, e não nas pessoas. Muitas vezes está nas pessoas, mas não estão nos momentos. Muitas vezes estão nos momentos, mas nem ele consegue ver que a tem dentro de si. Do que adianta?

O que nos resta é sorrir falseamente como os palhaços, em alguns momentos nos fazer de sapos, e aos pulos se sentir livres como pássaros, e lembrar que como as plantas, também temos orvalhos ligados à nós que refrescam à nossa jornada. E tentar ao menos entender que podemos não ser tão fiéis quanto os pinguins, mas é necessário mesmo meio à turbulência da vida nos fazer “corujas” e assim, cantarolar talvez como grilos, talvez como cigarras, a velha canção que dizia:

“Felicidade, foi-se embora e a saudade no meu peito ainda mora…e é por isso que eu gosto lá de fora…porque sei que a falsidade não vigora…”

Retirado do Original:http://atoreflexo.wordpress.com/

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